Segundo o PortugalDiário, "A principal autoridade do Vaticano em questões bioéticas criticou hoje um novo método de obter células estaminais que não destrói os embriões, considerando-o uma 'manipulação' que não responde às preocupações éticas da igreja católica, noticia a Lusa.
Monsenhor Elio Sgreccia, que preside à Academia Pontifícia para a Vida, do Vaticano, disse numa entrevista à Rádio Vaticano que o método para obter células estaminais desenvolvido por cientistas da Advanced Cell, em Alameda, Califórnia, continua a representar uma forma de reprodução in-vitro.
'E isso, de um ponto de vista que não é só católico, mas de um ponto de vista das razões bioéticas, é um factor negativo', declarou Sgreccia. O método da Advanced Cell 'não resolve os problemas éticos', afirmou.
O novo método - descrito quarta-feira na edição 'on-line' da revista britânica Nature - consiste em colher um embrião numa fase muito primitiva de desenvolvimento e retirar-lhe uma única célula, que pode dar origem a uma estirpe de células estaminais embrionárias.
Com apenas uma célula removida, o embrião mantém a plenitude do seu potencial de desenvolvimento. Contudo, notou Sgreccia, o novo método não tem em conta que mesmo aquela única célula removida pode teoricamente evoluir para um ser humano totalmente desenvolvido.
'Se o resultado que aguardamos - ou seja, reproduzir apenas células embrionárias - é resultado de uma manipulação de um processo que, de outra forma, resultaria num embrião, a objecção ética mantém-se', acrescentou.
O actual método de criação de células estaminais envolve a destruição de embriões após cerca de cinco dias de desenvolvimento, quando são formados por cerca de cem células. As células estaminais são importantes devido ao seu potencial para evoluir para qualquer tipo de tecido humano, podendo dar origem a novos tratamentos para uma série de doenças." (As hiperligações foram acrescentadas)
Monsenhor Elio Sgreccia, que preside à Academia Pontifícia para a Vida, do Vaticano, disse numa entrevista à Rádio Vaticano que o método para obter células estaminais desenvolvido por cientistas da Advanced Cell, em Alameda, Califórnia, continua a representar uma forma de reprodução in-vitro.
'E isso, de um ponto de vista que não é só católico, mas de um ponto de vista das razões bioéticas, é um factor negativo', declarou Sgreccia. O método da Advanced Cell 'não resolve os problemas éticos', afirmou.
O novo método - descrito quarta-feira na edição 'on-line' da revista britânica Nature - consiste em colher um embrião numa fase muito primitiva de desenvolvimento e retirar-lhe uma única célula, que pode dar origem a uma estirpe de células estaminais embrionárias.
Com apenas uma célula removida, o embrião mantém a plenitude do seu potencial de desenvolvimento. Contudo, notou Sgreccia, o novo método não tem em conta que mesmo aquela única célula removida pode teoricamente evoluir para um ser humano totalmente desenvolvido.
'Se o resultado que aguardamos - ou seja, reproduzir apenas células embrionárias - é resultado de uma manipulação de um processo que, de outra forma, resultaria num embrião, a objecção ética mantém-se', acrescentou.
O actual método de criação de células estaminais envolve a destruição de embriões após cerca de cinco dias de desenvolvimento, quando são formados por cerca de cem células. As células estaminais são importantes devido ao seu potencial para evoluir para qualquer tipo de tecido humano, podendo dar origem a novos tratamentos para uma série de doenças." (As hiperligações foram acrescentadas)
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