Este seria um dos últimos temas com o qual gostariamos de abrir o ANTÍGONA, porém não podemos deixar de dar conta do falecimento de um dos Maiores Pensadores do Direito em Língua Portuguesa, Miguel Reale.
Para tanto, transcrevemos o texto publicado no Portugal Digital, "Faleceu na madrugada desta sexta-feira, em São Paulo, aos 95 anos, vítima de enfarte, o jurista e filósofo brasileiro Miguel Reale.
Imortal da Academia Brasileira de Letras e colaborador do jornal O Estado de S. Paulo, Miguel Reale era pai do também jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro do governo Fernando Henrique
Natural de São Bento do Sapucaí, São Paulo, Miguel Reale nasceu dia 6 de novembro de 1910 e era considerados um dos maiores juristas do Brasil. Em 1954 fundou a Sociedade Interamericana de Filosofia, da qual já foi duas vezes presidente.
Formou-se em Direito em 1934 e seis anos depois assumia a cadeira de professor de Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Miguel Reale foi secretário da Justiça de São Paulo por duas vezes - nos anos 40 e 60 - e também reitor da Universidade de São Paulo em duas ocasiões em 1949 e 69.
Em 1969 foi nomeado pelo presidente Arthur da Costa e Silva para a 'Comissão de Alto Nível', incumbida de rever a Constituição de 1967. Em 1995, foi um dos organizadores do V Congresso Brasileiro de Filosofia, realizado em São Paulo."
Nota: É de sublinhar o facto de Miguel Reale haver mantido uma activa Página na Rede, denotando uma invulgar adequação aos novos tempos.
Para tanto, transcrevemos o texto publicado no Portugal Digital, "Faleceu na madrugada desta sexta-feira, em São Paulo, aos 95 anos, vítima de enfarte, o jurista e filósofo brasileiro Miguel Reale.
Imortal da Academia Brasileira de Letras e colaborador do jornal O Estado de S. Paulo, Miguel Reale era pai do também jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro do governo Fernando Henrique
Natural de São Bento do Sapucaí, São Paulo, Miguel Reale nasceu dia 6 de novembro de 1910 e era considerados um dos maiores juristas do Brasil. Em 1954 fundou a Sociedade Interamericana de Filosofia, da qual já foi duas vezes presidente.
Formou-se em Direito em 1934 e seis anos depois assumia a cadeira de professor de Filosofia do Direito na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.
Miguel Reale foi secretário da Justiça de São Paulo por duas vezes - nos anos 40 e 60 - e também reitor da Universidade de São Paulo em duas ocasiões em 1949 e 69.
Em 1969 foi nomeado pelo presidente Arthur da Costa e Silva para a 'Comissão de Alto Nível', incumbida de rever a Constituição de 1967. Em 1995, foi um dos organizadores do V Congresso Brasileiro de Filosofia, realizado em São Paulo."
Nota: É de sublinhar o facto de Miguel Reale haver mantido uma activa Página na Rede, denotando uma invulgar adequação aos novos tempos.
4 comentários:
Querido amigo Paulo,
Entre los días 13 al 15 he tenido la fortuna de conocer la Republica Federativa del Brasil, visitando la ciudad de Niteroi y Río de Janeiro. La premura y brevedad del viaje me ha impedido, por tratarse fechas feriadas, contactar con colegas de la Universidade Cándido Mendes, como tú conoces que era mi deseo. Los compromisos que me llevaron hasta allí permitieron no obstante disponer de algún tiempo para compras de libros. En la Livraria Imperial, situada en los adelaños de la Plaza 15, donde el chafariz, tuve ocasión de adquirir algunas curiosidades. Una obra, editada en 1943 en Buenos Aires, de Joan Merli, sobre Picasso, además de un ejemplar de “Legalismo e ciencia do directo”, del admirado profesor Nelson Saldaña, a quien tuve el placer de conocer en Porto, durante la reunión del IJI el pasado mes de noviembre. También la “Introduçao ao Conheimento jurídico”, de Julio C. Raffo, discípulo de Carlos Cossio y José Vilanova, y luego integrado en la vida académica brasileira como profesor de la Pontificia Universidade Católica de Río de Janeiro y de la Facultade de Direcio de la citada Cándido Mendes. La fortuna de mis hallazgos la completó esa mañana del 14 una traducción portuguesa (Lisboa, 1939), perteneciente a un capítulo del Manual de Derecho Constitucional de Duguit, que aquí hemos reeditado en este mismo año el prof. Monereo Pérez y yo con un estudio introductorio sobre su teoría jurídica. El traductor es Eduardo Salgeiro y lleva por título “Os elementos do Estado”. Quedaron para otra ocasión dos tentadores compendios de Derecho civil, en buen estado, de Paniol y H. Capitan. Divagué luego por la librería Saravia, de donde traigo como edición reciente la “Interpretaçao constitucional no pos-positivismo”, de David Diniz Dantas, que entre otras cuestiones presente un muy buen tratamiento de las posiciones doctrinales en España sobre “reglas y principios” (Atienza & Ruiz Manero, y Prieto Sanchís)
En la tarde hubo algunas compras más. Fue motivo el que salieran a mi encuentro dos librerías de lance en la calle Andrade de Neves, de Niteroi. En la primera de ellas localicé una pequeña biografía sobre Picasso (ya sabes que es una de mis devociones bibliográficas), en brasileiro, además de la edición mexicana de los “Principios de Sociología criminal y Derecho Penal” de Raul Carrancá y Rivas, con además buena encuadernación en piel sangre de toro. Adquirí igualmente el “Curso de introduçao a Ciencia do Directo”, de Paulino Jaques, prof. de la Universidades do Estado do Guanabara, cuya sistemática es excelente. Y asimismo un ejemplar de “Face oculta de Euclides da Cunha”, a firma de Miguel Reale, sobre temas de crírtica literaria.
En la mañana del 15 emprendí vuelo de regreso y al despegue elegí entre la prensa O Estado de S. Paulo. En primera página una noticia impactante: “Morre aos 95 anos o jurista Miguel Reale”. No sabré explicarte mi pesar como filósofo del derecho y amigo de los libros. Leí con atención las necrológicas y colaboraciones que sobre su vida y obra eran contenido especial a lo largo de tres páginas del tabloide. También su último artículo; la primera entrega de un texto sobre historia constitucional del Brasil que ahora, lamentablemente, no tendrá continuación. Pero en el desconsuelo por su pérdida, sentí asimismo una emoción muy especial. Pensé que tal vez haya podido ser el último comprador de una de sus tantas publicaciones, de su ingente producción intelectual., en momentos en que el maestro agonizaba. Me da el imaginar que aquella tarde del 14, apunto de cerrar el comercio es difícil que alguien más adquiriera una de sus obras. El hombre desaparece, pero nos queda la inteligencia de su trabajo. Este pensamiento, tan común y acaso tan gastado, me acompañó durante las horas de vuelo hasta Madrid. Recordé su análisis dialéctico de la fenomenología husserliana, y la brillante conclusión trasladada a la teoría del Derecho, donde la experiencia jurídica aparece al propio tiempo como norma y realidad social consagrada por el derecho; el hecho valorado por el derecho origina la norma, que su vez se transforma tras la valorización de la realidad ya juridificada en nuevo hecho producto de la norma modificadora..
Cuando abrí el equipaje a mi llegada a Málaga su libro estaba allí. Lo tengo a mi lado mientras escribo estas líneas., junto a la edición española de su Teoría Tridimensional del Derecho
Ahora percibo a Reale en una proximidad especial, en una cercanía reconfortante. Me sé afortunado.
Tu amigo,
José Calvo González
Caro José, meu bom Amigo:
Partilho a tua emocionada tristeza quanto ao falecimento do grande jusfilósofo que foi Miguel Reale. Eu próprio tinha escrito um texto aqui, mas acabei por tirá-lo,porque nestas situações o silêncio é-me mais familiar e não consigo que as palavras saiam justas. Ainda bem que verbalizaste os teus sentimentos e observações.
Reale foi um vulto enorme nas nossas letras jurídicas, e o Brasil e Portugal devem-lhe uma profunda e grande homenagem. Pelo menos.
Mundando de tema. As novidades bibliográficas que me dás são excelentes. Vou saborear cada notícia...
Um forte abraço,
Paulo Ferreira da Cunha
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